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Barragens da Vale, desastres ambientais e número de mortos

Updated: Sep 14, 2024




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Este artigo é uma lista de Barragens da Vale, desastres ambientais e número de mortos.


A história das barragens da Vale no Brasil é marcada por eventos trágicos, com destaque para o rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais. Em 25 de janeiro de 2019, a barragem da Mina do Córrego do Feijão se rompeu, liberando milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração e resultando na morte de 270 pessoas, além de deixar três desaparecidos e causar danos ambientais irreparáveis. A busca por justiça e reparação continua, com ações judiciais em andamento contra a Vale e a consultora Tüv Süd, acusadas de diversos crimes, incluindo homicídio qualificado e crimes ambientais. As consequências do desastre ainda são sentidas pela população local e pelo meio ambiente, com recomendações de não utilização da água do Rio Paraopeba e proibições de pesca na região afetada. Este evento é um lembrete sombrio da importância da segurança e da responsabilidade corporativa na gestão de recursos naturais e infraestruturas críticas.


A história dos rompimentos de barragens no Brasil é marcada por uma série de eventos trágicos que tiveram graves consequências humanas e ambientais. Desde o ano 2000, o país tem registrado um rompimento de barragem a cada dois anos em média, com incidentes notáveis como o de Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019, que resultaram em perdas de vidas e danos ecológicos extensivos. Estes desastres chamaram a atenção para as práticas de segurança e regulamentações ambientais, levando a debates sobre a proibição de barragens de determinados modelos e a necessidade de políticas públicas mais rigorosas para prevenir tais ocorrências.


Além disso, estudos indicam que mais de 4 milhões de pessoas foram afetadas por construções e rompimentos de barragens no Brasil nos últimos 80 anos[1], destacando o impacto profundo desses

eventos nas comunidades locais e na saúde pública. A frequência e severidade desses rompimentos refletem desafios significativos na gestão de recursos naturais e na proteção dos direitos humanos no país.


A falta de transparência e preparação em relação às áreas de risco de rompimento de barragens de mineração em Minas Gerais, especialmente após o desastre de Brumadinho. Apesar de planos para divulgar mapas de zonas de autossalvamento, a Vale e o poder público não disponibilizaram essas informações ao público. Escolas e outras edificações em áreas de risco não receberam treinamento adequado, colocando muitas vidas em perigo. A Repórter Brasil obteve e divulgou esses mapas para

alertar a população sobre os riscos[3].


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Barragens da Vale áreas atingidas, gerado usando o site do Repórter Brasil[2]. Legenda: Ãreas em marrom podem ser atingidas em

menos de 30 minutos no caso de um desastre em uma barragem próxima; prédios públicos e escolas estão destacados no mapa.


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Imagens de satélite antes e após o rompimento.


Lista da Agência de Minas Gerais com nível de segurança



As situações de emergência das barragens são classificadas em três níveis[5]:


Nível 1 – quando detecta alguma anomalia que é facilmente reparada;

Nível 2 – quando as ações adotadas para se corrigir a instabilidade ainda não foram suficientes para controlá-la;

Nível 3 – em que a ruptura da barragem é iminente ou está ocorrendo. Lista da barragens:


  1. Barragem Doutor (Ouro Preto) - Nível 1

  2. Barragem Forquilha I (Ouro Preto) - Nível 2

  3. Barragem Forquilha II (Ouro Preto) - Nível 2

  4. Barragem Forquilha III (Ouro Preto) - Nível 3

  5. Barragem Grupo (Ouro Preto) - Nível 2

  6. Barragem Marés II (Belo Vale) - Nível 1

  7. Barragem Norte/Laranjeiras (São Gonçalo do Rio Abaixo) - Nível 1

  8. Barragem Peneirinha (Nova Lima) - Nível 1

  9. Barragem Santana (Itabira) - Nível 1

  10. Barragem Sul Superior (Barão de Cocais) - Nível 3

  11. Barragem Vargem Grande (Nova Lima) - Nível 1

  12. Dique B (Nova Lima) - Nível 1

  13. Dique de Pedra (Ouro Preto) - Nível 1

  14. Dique Paracatu (Catas Altas) - Nível 1

  15. Dique PDE 3 (São Gonçalo do Rio Abaixo) - Nível 1

  16. Barragem Pontal: Sistema Pontal - Dique 2, 3, 4, 5, Cordão Nova Vista e Minervino (Itabira) - Nível 1


Desastres Ambientais




Mariana (2015)


  • Data: 5 de novembro de 2015

  • Local: Mariana, Minas Gerais

  • Barragem: Fundão

  • Mortos: 19

  • Descrição: O rompimento da barragem de Fundão, operada pela Samarco (joint venture entre Vale e BHP Billiton), resultou em um dos maiores desastres ambientais do Brasil, liberando milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração no Rio Doce[6].




Brumadinho (2019)


  • Data: 25 de janeiro de 2019

  • Local: Brumadinho, Minas Gerais

  • Barragem: Córrego do Feijão

  • Mortos: 270

  • Descrição: O rompimento da barragem de Córrego do Feijão, operada pela Vale, causou uma tragédia humanitária e ambiental, com rejeitos de mineração contaminando a bacia do Rio Paraopeba[7].





Custo Total para o País




Vidas Perdidas:


  • Total de Mortos: 289

  • Desaparecidos: 3 (Brumadinho)




Impacto Econômico:




Referências




  1. «Rompimentos de barragens afetam 4 milhões de pessoas no Brasil» (https://agenciabrasil. ebc.com.br/radioagencia-nacional/meio-ambiente/audio/2023-04/estudo-mostra-impacto-do- rompimentos-de-barragens-no-brasil). Agência Brasil. 26 de abril de 2023. Consultado em 12 de setembro de 2024

  2. Barbosa de Gusmão, Hugo Nicolau. «Veja no mapa se sua casa seria afetada por rompimento de barragens da Vale em MG» (https://reporterbrasil.org.br/mapa-cidades-minei ras-com-barragens-da-vale/)

  3. Brasil, Repórter. «Mapas inéditos: 10 escolas e mais de 1,5 mil edificações estão no caminho da lama das barragens da Vale em MG» (https://reporterbrasil.org.br/2020/07/map as-ineditos:-10-escolas-e-mais-de-1,5-mil-predios-publicos-estao-no-caminho-da-lama-das- barragens-da-vale-em-mg/)

  4. «Veja onde estão e saiba mais sobre as 10 barragens que a Vale promete eliminar» (https:// g1.globo.com/economia/noticia/2019/02/05/veja-onde-estao-e-saiba-mais-sobre-as-10-barra gens-que-a-vale-promete-eliminar.ghtml). G1. 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 12 de setembro de 2024

  5. «Perguntas e Respostas – Barragem Ipê Mineração» (https://barragemipemineracao.com.b r/perguntas-e-respostas/). Consultado em 12 de setembro de 2024

  6. «Desastre de Mariana: tragédia ambiental e humana» (https://www.todamateria.com.br/desa stre-de-mariana/). Toda Matéria. Consultado em 12 de setembro de 2024

  7. «Quatro anos da tragédia em Brumadinho: 270 mortes, três desaparecidos e nenhuma punição» (https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2023/01/25/quatro-anos-da-tragedia

-em-brumadinho-270-mortes-tres-desaparecidos-e-nenhuma-punicao.ghtml). G1. 25 de janeiro de 2023. Consultado em 12 de setembro de 2024



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Jorge Guerra Pires é autor dos livros sobre política e inteligência artificial: "Desinformação, infodemia, discurso de ódio, e fake news", "Inteligência Artificial e Democracia", e "Ciência para não cientistas".



 
 
 

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